quinta-feira, 3 de maio de 2012

Produção industrial brasileira cai 0,5% em março, diz IBGE

Produção industrial brasileira cai 0,5% em março, diz IBGE

03/05/2012 
 
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

  A produção industrial brasileira voltou a cair em março, com uma redução de 0,5% em relação a fevereiro, de acordo com os números divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a março de 2011, a queda foi de 2,1%, o que configura o sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação. Embora tenha registrado uma expansão de 1,3% em fevereiro, o setor industrial já acumula em 2012 uma queda de 3%.
De acordo com o IBGE, a produção industrial apresentou recuo em março, em 18 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-10,1%); material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,9%); edição, impressão e reprodução de gravações (-7,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-3,6%). Com exceção de material eletrônico, esses ramos tinham registrado resultados positivos em fevereiro.
Entre as nove atividades que tiveram crescimento na produção em março, a que exerceu maior influência sobre o total da indústria foi a de veículos automotores, com uma alta de 11,5%. O ramo, que em janeiro tinha registrado uma queda de 31,2%, já acumula dois meses consecutivos de resultados positivos, com uma expansão de 26,2%.
No entanto, no confronto com março de 2011, é o ramo de produção de veículos automotores o que mais influiu negativamente no resultado médio da indústria, com um recuo de 7,5%. Outras contribuições negativas para a queda de 2,1% em relação a março do ano passado vieram dos segmentos material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-18,4%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,8%); produtos de metal (-9,8%) e metalurgia básica (-6,5%).
Na comparação março a março, onze ramos registraram taxas positivas, com destaque para equipamentos de transporte (11,3%), bebidas (6,8%) e outros produtos químicos (2,9%).
 

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