Inflação brasileira em alta
Publicado em Carta Capital
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatísticas em 9 de maio mostram que a inflação dos preços ao consumidor acelerou 0,6% em abril, um índice ajustado sazonalmente mês a mês, depois de subir 0,3% em março. Esse foi o maior aumento mensal desde abril de 2011. A aceleração em abril deriva de um aumento marcante no custo de despesas pessoais, que aumentaram 2,2% no mês, contra 0,6% em março. Isto foi devido principalmente a uma alta de 15,4% nos preços dos cigarros, assim como 1,9% nos salários dos trabalhadores domésticos. Um salto nos custos de saúde também elevou a inflação geral, com alta de 1% por conta dos preços dos remédios. No entanto, em termos anuais, a inflação caiu de 5,2% para 5,1%, afastando-se ainda mais da meta de 6,5% do Banco Central, mas ainda longe da meta central de 4,5%.
A opinião da EIU
Os últimos dados confirmam nossa opinião de que o índice anual de inflação provavelmente não atingirá a meta central de 4,5% em 2012 e começará a crescer mais no final do ano. Os riscos de alta se acumularão especialmente para 2013, dado o estímulo monetário já no sistema e outro aumento futuro de 50 pontos básicos, ou possivelmente mais. A queda de 15% no valor do real desde o início de março também exercerá uma pressão ascendente nos preços. Além disso, por causa da alta indexação (incluindo aumentos do salário mínimo ligados ao PIB nominal), a persistente inflação nos preços dos serviços e políticas fiscais mais expansionistas no final do período da previsão, a inflação permanecerá acima da meta central (de 4,5%) em 2012-16. A inflação no Brasil também é vulnerável aos choques de abastecimento de alimentos (estes preços constituem cerca de um quarto da cesta de preços) relacionados a condições climáticas e preços dos combustíveis. No nosso cenário básico, esperamos que a inflação fique em média em 5,3% este ano, contra 6,6% em 2011.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatísticas em 9 de maio mostram que a inflação dos preços ao consumidor acelerou 0,6% em abril, um índice ajustado sazonalmente mês a mês, depois de subir 0,3% em março. Esse foi o maior aumento mensal desde abril de 2011. A aceleração em abril deriva de um aumento marcante no custo de despesas pessoais, que aumentaram 2,2% no mês, contra 0,6% em março. Isto foi devido principalmente a uma alta de 15,4% nos preços dos cigarros, assim como 1,9% nos salários dos trabalhadores domésticos. Um salto nos custos de saúde também elevou a inflação geral, com alta de 1% por conta dos preços dos remédios. No entanto, em termos anuais, a inflação caiu de 5,2% para 5,1%, afastando-se ainda mais da meta de 6,5% do Banco Central, mas ainda longe da meta central de 4,5%.
A opinião da EIU
Os últimos dados confirmam nossa opinião de que o índice anual de inflação provavelmente não atingirá a meta central de 4,5% em 2012 e começará a crescer mais no final do ano. Os riscos de alta se acumularão especialmente para 2013, dado o estímulo monetário já no sistema e outro aumento futuro de 50 pontos básicos, ou possivelmente mais. A queda de 15% no valor do real desde o início de março também exercerá uma pressão ascendente nos preços. Além disso, por causa da alta indexação (incluindo aumentos do salário mínimo ligados ao PIB nominal), a persistente inflação nos preços dos serviços e políticas fiscais mais expansionistas no final do período da previsão, a inflação permanecerá acima da meta central (de 4,5%) em 2012-16. A inflação no Brasil também é vulnerável aos choques de abastecimento de alimentos (estes preços constituem cerca de um quarto da cesta de preços) relacionados a condições climáticas e preços dos combustíveis. No nosso cenário básico, esperamos que a inflação fique em média em 5,3% este ano, contra 6,6% em 2011.
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