Patriota diz que relações Brasil-Argentina não podem ser afetadas por divergências comerciais
10/05/2012
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (10) que as divergências comerciais entre o Brasil e a Argentina não devem afetar as relações políticas e diplomáticas. Em audiência pública, na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Patriota acrescentou que diferenças nos campos econômico e comercial são comuns entre países que têm relações intensas, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá.
O chanceler reiterou que foi acertado com o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Hector Timerman, que nos próximos meses ocorrerá uma reunião em Buenos Aires com representantes de várias pastas – Relações Exteriores, Energia, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
“Não [podemos] permitir que situações episódicas entre países que têm relações intensas atrapalhem outros campos”, disse Patriota, lembrando que norte-americanos e canadenses volta e meia esbarram em divergências comerciais.
Como demonstração da integração dos países das Américas do Sul e Central, Patriota lembrou que recentemente, em sua visita ao Suriname, recebeu o apoio de 14 países que integram a Comunidade do Caribe (Caricom) em favor do pleito brasileiro para ocupar um assento permanente em uma eventual reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
“De forma voluntária, sem que tivesse havido qualquer gestão, 14 países demonstraram apoio à presença do Brasil como membro permanente no Conselho de Segurança da ONU”, disse Patriota. O conselho é formado por 15 membros, dos quais apenas cinco têm assentos permanentes. O Brasil defende a ampliação do órgão.
Edição: Graça Adjuto
Repórter da Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (10) que as divergências comerciais entre o Brasil e a Argentina não devem afetar as relações políticas e diplomáticas. Em audiência pública, na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Patriota acrescentou que diferenças nos campos econômico e comercial são comuns entre países que têm relações intensas, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá.
O chanceler reiterou que foi acertado com o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Hector Timerman, que nos próximos meses ocorrerá uma reunião em Buenos Aires com representantes de várias pastas – Relações Exteriores, Energia, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
“Não [podemos] permitir que situações episódicas entre países que têm relações intensas atrapalhem outros campos”, disse Patriota, lembrando que norte-americanos e canadenses volta e meia esbarram em divergências comerciais.
Como demonstração da integração dos países das Américas do Sul e Central, Patriota lembrou que recentemente, em sua visita ao Suriname, recebeu o apoio de 14 países que integram a Comunidade do Caribe (Caricom) em favor do pleito brasileiro para ocupar um assento permanente em uma eventual reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
“De forma voluntária, sem que tivesse havido qualquer gestão, 14 países demonstraram apoio à presença do Brasil como membro permanente no Conselho de Segurança da ONU”, disse Patriota. O conselho é formado por 15 membros, dos quais apenas cinco têm assentos permanentes. O Brasil defende a ampliação do órgão.
Edição: Graça Adjuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário