Pyongyang põe os mísseis de prontidão
Correio Braziliense - 29/03/2013 |
A mobilização dos mísseis norte-coreanos teria sido uma resposta ao sobrevoo de dois bombardeiros norte-americanos B-2 Spirit, que lançaram munições artificiais sobre um alvo em território sul-coreano. Os aviões partiram da Base Whiteman, no Missouri (centro dos EUA). De acordo com um comunicado das forças americanas sediadas na Coreia do Sul, a ação “demonstra a capacidade dos Estados Unidos de efetuar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser”. O B-2 Spirit, utilizado pela primeira vez na Sérvia (1999), antes de ser empregado no Afeganistão e na Líbia (2011), “é um elemento importante da capacidade de dissuasão (...) dos Estados Unidos na região Ásia-Pacífico”, acrescentou o texto. Trata-se de uma advertência à Coreia do Norte, cujas autoridades ainda não digeriram a adoção de novas sanções da ONU depois do teste nuclear realizado em 12 de fevereiro, antecedido pelo disparo de um foguete — considerado pelos Estados Unidos um teste de míssil balístico —, em dezembro. Pyongyang denuncia as provocações americanas e sul-coreanas e reconhece o perigo de desencadear “uma guerra termonuclear” na Península Coreana. Arma poderosa Com 11 mil km de autonomia, o B-2 é um temível avião, concebido para missões especiais de bombardeio estratégico em altas altitudes (até 15 mil metros), atrás das linhas inimigas. A aeronave, considerada indetectável e que voa perto da velocidade do som, pode carregar até 18t de armamento convencional ou nuclear, inclusive 16 bombas de 900kg guiadas por satélite ou oito GBU-37 antibunker. O secretário norte-americano da Defesa, Chuck Hagel, disse que os EUA estão “preparados para enfrentar qualquer eventual” ameaça. “Nós defenderemos explicitamente nossa aliança com a Coreia do Sul e com os aliados da região”, afirmou. “Devemos dizer claramente que levamos estas provocações (da Coreia) do Norte muito a sério e reagiremos a isto.” |
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