Prova Comentada de Atualidades da Caixa Econômica Federal (Médico (a) do Trabalho)

Prova Comentada de Atualidades da Caixa Econômica Federal (Médico (a)  do Trabalho)

 Até o Cristo Redentor ganhou faixa em protesto contra novas regras para os royalties. Depois de amanhã, haverá manifestações na Candelária.

Adaptado de O globo, 08 de nov. 2011.

O protesto noticiado refere-se à demanda de políticos e de segmentos da sociedade fluminense em relação à atual proposta de redistribuição dos royalties da produção de petróleo entre os estados federativos.

Além do Rio de Janeiro, a unidade da federação que, de fato, se vê ameaçada de perdas significativas face a essa atual proposta é o estado do

a)     A)  Piauí

b)     B)   Pará

c)     C)   Paraná

d)     D)  Minas Gerais

e)     E)  Espírito santo

Comentário: resposta letra “E” -  Os principais debates em torno dos royalties do petróleo do pré-sal estão entre os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

 “A crise nos países centrais levou o jornalão ‘The Independent’, londrino, a prever que ‘os ricos ficarão mais ricos, e os pobres, mais pobres.’ Deve ser terrível viver num país onde ....você sabe”

O comentário acima faz referência à interpretação de um jornal europeu acerca da atual crise dos países centrais e de seus possíveis desdobramentos.

No contexto específico dessa interpretação, que se refere a países europeus, o complemento que dá sentido à frase “Deve ser terrível num país onde...”é o seguinte:

a)      a)   Os processos de integração são recentes.

b)      b) As disparidades regionais são históricas.

c)      c) As diferenças culturais são irrelevantes.

d)      d)) As desigualdades sociais são crescentes.

e)      e) Os recursos diplomáticos são inoperantes.

Comentário: resposta letra “d” – A frase “ricos ficarão mais ricos, e os pobres, mais pobres” remete ao sentido expresso pela assertiva que se refere as desigualdades sociais.

No Japão depois do acidente na usina de Fukushima, em 11 de março de 2011, o consenso nacional sobre essas usinas foi abalado quanto a população viu sua segurança ameaçada pela radiação que contaminou o ambiente num vasto território no leste do país. Em decorrência desse acidente, tanto no debate público nacional quanto no internacional, críticas recorrentes contrárias à geração de energia nuclear em países como o Japão se fortaleceram.

Nesse contexto, uma crítica recorrente à geração de energia nuclear no Japão refere-se

a)      a) à composição étnica da população, que dificulta a prevenção contra acidentes.

b)      b) à geografia física insular do território, que fragmenta a localização das usinas.

c)      c)  às condições de instabilidade geológica a que se expõem as instalações das usinas.

d)      d) ao desempenho econômico regional recente, que apresenta queda constante.

e)      e) aos tipos de clima predominantes no país, que contêm localmente a radiação.

Comentário: resposta letra “C” – O terremoto seguido de Tsunami no Japão reflete às condições de instabilidade geológica expondo as Usinas Nucleares. Os outros fatores das assertivas a, b, d, e não dizem respeito às críticas ao programa nuclear japonês, pois etnia, geografia insular, desempenho econômico em queda, e tipo climático, não são fatores relevantes,  e nem reais, nas críticas a energia nuclear no Japão.

O Brasil conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e um clima de otimismo e euforia cerca o país. Esse clima, no entanto, esconde um processo que ocorre internamente, desde pelo menos o início da década de 1990, a chamada desindustrialização.

No Brasil, o atual processo de desindustrialização caracteriza-se, especificamente, pela

a)      a)  retração da flexibilização das relações trabalhistas nas últimas décadas.

b)      b) Entrada de indústrias multinacionais, concorrentes das empresas brasileiras.

c)      c) Desvalorização atual do real, face à alta generalizada de moedas estrangeiras.

d)      d) Persistência de taxas de juros baixas, vinculada à alta rotatividade no emprego.

e)      e) Diminuição da proporção de empregados no setor industrial, frente aos demais setores.

Comentário: Resposta letra “e” – Dados do IBGE mostram uma retração da mão-de-obra do setor secundário (indústria) em detrimento de um aumento do setor terciário (prestação de serviços) no Brasil. Hoje, o setor de serviços já representa 70% da mão-de-obra no PIB. Esse fato  da redução de empregos na indústria é apontado por alguns analistas como indicador da desindustrialização do país. A desindustrialização é uma retração da participação total da indústria na produção total do país. Outros analistas apontam para o descompasso entre exportações e importações, quando pela valorização da moeda nacional, há mais importação do que exportação, o que também afeta a exportação pela desvalorização dos produtos nacionais, no mercado interno e que reflete no mercado externo.

Desaceleração anti-inflação. Para quem acompanha o noticiário econômico não chegou a ser surpresa. Os números oficiais indicam que a econômica parou de crescer no terceiro trimestre de 2011.

No período indicado, a situação da economia brasileira decorre, diretamente, do seguinte fator:

a)      a)  Incremento dos gastos públicos

b)      b) Recuo do consumo das famílias

c)      c)  Entraves diplomáticos com a China

d)      d) Estabilização política na Zona do Euro

e)      e) Elevação geral do preço das commodities

Comentário: resposta letra “b” – A desaceleração da economia brasileira que faz referência o texto fora estimulada pelas políticas anti-inflação adotadas pelo governo, via Banco Central e Ministério da Fazenda, como a redução de crédito, elevação da Taxa Selic, redução dos gastos públicos, que afetaram, naquela ocasião, diretamente o consumo das famílias brasileiras.  Cabe ressaltar também os impactos da crise econômica da Zona do Euro. Entretanto, mais recentemente, os cortes de juros básicos, a redução da Taxa Selic, redução do IPI, dentre outras medidas, buscam reacelerar o crescimento econômico.