terça-feira, 24 de abril de 2012

Parlatino diz que Argentina respeitou soberania e interesses populares ao expropriar petrolífera

Parlatino diz que Argentina respeitou soberania e interesses populares ao expropriar petrolífera

24/04/2012
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

A Junta Diretora do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) aprovou ontem (23) uma resolução em apoio ao governo da Argentina à decisão de expropriar a petrolífera YPF, administrada pela Repsol. No texto, os parlamentares do grupo que representa 23 países da região argumentam que a medida se baseou na soberania nacional e no respeito aos interesses da população argentina. Apenas os representantes do México e de Saint Martin não apoiaram a medida e se abstiveram da votação.
“A decisão do governo da Argentina de nacionalizar a empresa YPF foi um ato de [respeito de] soberania energética para o bem-estar do povo", diz o texto do Parlatino, rejeitando quaisquer medidas de represália. “[Somos contra as] represálias no campo comercial em vez de tomar o caminho do diálogo e da negociação."
A Junta Diretora, que aprovou a resolução, é um órgão do Parlamento Latino-Americano formado pelo presidente e por vários secretários-gerais que representam os diversos segmentos internos da entidade. A decisão foi aprovada durante sessão, na Cidade do Panamá, e proposta pela representante da Argentina, Nancy Gonzalez.
“[A presidenta da Argentina, Cristina Kicrhner] tomou a decisão no exercício dos seus poderes e deveres [constitucionais] para resgatar e gerenciar com eficiência os recursos de hidrocarbonetos do povo argentino", diz a resolução.
Em seguida, o texto acrescenta que o Parlatino “compartilha a posição dos governos da América Latina e do Caribe, que, em grande parte, já simpatizavam com a decisão da Argentina, que visa a beneficiar não só o crescimento e desenvolvimento do povo argentino, mas tembém a promoção da integração energética regional".
*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.
Edição: Talita Cavalcante

Nenhum comentário:

Postar um comentário