QUESTÕES DE ATUALIDADES GABARITO COMENTADO (PARTE 2)
1) Letra “D” – A principal oposição sobre o novo código florestal envolve ruralistas X ambientalistas. Os ruralistas defendem que a lei atual engessa a produção e querem o abrandamento das leis. Já os ambientalistas, sustentam que o novo projeto anistia o desmatamento estimulando mais desmatamento. Para compreender melhor, os principais pontos polêmicos estão em torno: 1) das Áreas de Preservação Permanente (APP); 2) das Reservas Legais, e 3) da anistia aos grandes proprietários. Com relação as APP’s, locais mais frágeis como beira de rios, topos de morros e encostas, no código em vigor, de 1965, estipulava a faixa de 30 metros de não-desmatamento, para evitar erosão, deslizamentos e destruição das nascentes. Com o novo código, essa área será reduzida para 15 metros, e a liberação das APP’s para alguns tipos de cultivos e de criação pecuária. Já no que diz respeito às Reservas Legais, parcela de propriedade que deve ser preservada 20% (exceto na Amazônia Legal que chega a 80% e no Cerrado 35%), a polêmica no novo código está que a área a ser preservada cai pra 50% da propriedade se estiver em área com mais de 65% do território ocupado por unidades de conservação ou reservas indígenas; e produtores com até 4 módulos fiscais podem ficar isentos, no novo código, e propriedades de qualquer tamanho podem compensar multas até 2008 por desmatamento ilegal com reflorestamento.
2) Letra “E” – O erro da assertiva II está que o novo código abranda a legislação anterior, e não recrudesce como trata o texto. Como divulgado pelos órgãos de imprensa, a maior parte das propriedades rurais no Brasil estão em situação irregulares, e os pontos polêmicos, como visto anteriormente, são as APP’s, as Reservas Legais, e a Anistia aos grandes proprietários rurais.
Dica para prova: quando a prova de Atualidades fornecer dados estatísticos, esses dados são “dados”, literalmente, pela banca organizadora para serem interpretados. Por isso, 90% significa apenas “a maior parte” e não que é necessário saber com exatidão a estatística (se é 90% ou 94%!!!). Claro que se deve dar atenção aos dados discrepantes (como exemplo: a taxa de analfabetismo no Brasil é de 1%), mas, via-de-regra, os dados servem para interpretação.
3) Letra “E”- As assertivas I e II contém erros, pois a França, durante a crise de Fukushima, tentou minimizar os efeitos da crise, e reafirmou seu programa nuclear. No caso específico da assertiva II, não houve pleito legislativo, e muito menos derrota, por parte da chanceler Angela Merkel. O anúncio alemão de desativar seu programa até 2022 se deu por parte do governo como uma intenção e ainda será debatido no congresso. Cabe salientar a politização em torno do “tema nuclear” como uma possibilidade de questões para concursos.
4) Letra “E”- Questão recorrente em concursos públicos são os efeitos dos “extremos climáticos” no Brasil. Lembrando que, para as provas de concursos, as catástrofes naturais (furacões, chuvas acima da média pluviométrica, alagamentos, deslizamentos de encostas, etc.) são compreendidas como efeitos dos “extremos climáticos”. O que fica cada vez mais evidente para o caso brasileiro, é a falta de infraestrutura e a ineficácia da ação pública para tratar do problema, bem como, a irregular ocupação do solo, e a falta de planejamento dos centros urbanos no Brasil.
5) ANULADA SEM ALTERNATIVA- O erra da afirmativa I, está em que “os maiores protagonistas” não são os emergentes, mas sim os países desenvolvidos, como os EUA, o que gera o embate com os emergentes, principalmente no que tange ao protecionismo cambial. O afirmativa II está correta, pois os EUA perde fatias de mercado frente aos países em desenvolvimento e ao intervencionismo econômico praticado por eles. O erro da afirmativa III está em que colocando mais dólares no mercado isso desvaloriza a moeda. A assertiva IV também está errada pois, a mudança do câmbio Chinês de fixo para livre levaria a uma desvalorização da moeda chinesa.
6) Letra “D”- A afirmativa I está errada porque existiam outras candidaturas oficiais como da Turquia, da África do Sul, e do México. A afirmativa II está correta, logo que os países emergentes, como o México, Turquia, África do Sul, e até mesmo o Brasil, propuseram candidaturas, ou cogitaram candidaturas, como no caso brasileiro, argumentando sua importância no cenário econômico mundial. A afirmativa III expressa a orientação do governo brasileiro, que apoiou a candidatura de Lagarde sob a condição de que fosse para um mandato provisório e que se realizasse eleições em 2012. O que acabou não acontecendo, logo que Lagarde foi eleita e assumiu em caráter permanente.
7) Letra “C” – As afirmativas corretas são apenas I, II e IV. A afirmativa III está errada logo que o MEC aumentou um ano no ensino fundamental.
8) Letra “C”- Os países mais afetados pela atual crise europeia são representados pela sigla PIIGS – Portugal, Irlanda, Itália, Grécia, e Espanha (Spain em inglês).
9) Letra “D”- O caso Líbio se diferencia dos demais logo que fora o único (até o momento) com intervenção militar estrangeira liderada pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
10) Letra “A”- Os ataques de grupos de hackers aos sites governamentais mostram essa “nova fragilidade” do governo e das instituições brasileiras.
11) Letra “E”- A politização do debate em torno na energia nuclear após o desastre de Fukushima não levou o governo francês e nem o governo brasileiro a recuar com seus programas nucleares, como o fez a Alemanha.
12) Letra “C”- Com referência a alternativa “a” o Sudão do Sul é o país mais novo a ter sua independência reconhecida, sendo a posição brasileira favorável. No que diz respeito à alternativa “b”, o governo Dilma, assim como o governo anterior, defendem a importância da Venezuela como membro do Mercosul (desde 2006) e cada vez mais se reduzem os entraves comerciais. Na letra “d” o Brasil, recentemente, reclamou junto à OMC pelas desvantagens cambiais com relação ao comércio com a China. Já, na letra “e”, o Brasil, após a queda de Strauss-kahn da chefia do FMI, apoiava uma candidatura provisória para a ocorrência de eleições em 2012, fato que não gerou protesto do Parlamento Europeu como indica o enunciado. Portanto, a resposta é a letra “c “, o asilo político de Cesare Battisti, que através de pressão da Itália gerou grande desconforto do Parlamento Europeu frente a posição do governo brasileiro.
13) Letra “E”- a alternativa contém o resumo das principais disputas entre os ruralistas e os ambientalistas com relação ao novo código florestal.
14) Letra “E”- As assertivas I e II contêm os indicadores mais óbvios de envelhecimento da população: aumento da expectativa de vida, e redução da taxa de fecundidade. Entretanto, a assertiva III também está correta, pois a tendência dos movimentos migratórios no Brasil demostram um deslocamento histórico da população brasileiro do meio rural para o meio urbano; do norte-nordeste para o sul-sudeste; além de um deslocamento recente para cidades de médio porte. Esses fatores impactam diretamente no aumento da expectativa de vida, sobretudo no que diz respeito a melhores condições infraestruturais (hospitais, saneamento básico, segurança, etc), educacionais, e até mesmo o incremento de renda proporcionado pelo centros urbanos.
15) Letra “B”- A questão ilustra a crise Ministério dos Transportes que afetou a base aliada e o Partido da República (PR).
16) Letra “D”- A questão faz referência à entrada da África do Sul como membro ao grupo dos emergentes o BRICS.
17) Letra “C”- a única assertiva errada é a III, pois as crises ministeriais não levaram a queda do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, apesar de recentemente ele estar na condição de dar explicações sobre os escândalos que levaram a demissão do Diretor da Casa da Moeda.
18) Letra “D”- o ministério em evidência pelas discussões da Copa de 2012 e das Olimpíadas de 2016 é o Ministério dos Esportes.
19) Letra “C” – os casos corretos são as assertivas corretas são III e IV,
20) Letra “D”- A única assertiva errada é a II, pois EUA não dá apoio a causa Argentina. A ameaça Argentina de levar a disputa a ONU é apoiada pelo Brasil, principalmente pela militarização na região e pela exploração inglesa de petróleo na região.
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