Taxa de desemprego volta a ficar estável e registra 10,9% em setembro
31/10/2012
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
A taxa de desemprego voltou a ficar relativamente estável
no mês de setembro, aponta levantamento divulgado hoje (31) pelo
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). A
Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) revela que a taxa passou de
11,1% em agosto para 10,9% no último mês, em seis regiões metropolitanas
e no Distrito Federal. Na apuração de agosto, o índice havia registrado
leve alta, passando de 10,7%, em julho, para 11,1%, interrompendo
quatro meses de relativa estabilidade.
Em setembro, o nível de ocupação teve leve aumento de 0,4%. Foram
criados 82 mil postos de trabalho, o que supera o contingente de pessoas
que ingressaram na força de trabalho. A população economicamente ativa
(PEA) nesse período foi contabilizada em 22,526 milhões, um incremento
de 40 mil pessoas na comparação com agosto. Houve redução, portanto, do
número de desempregados, passando de 2,487 milhões em agosto para 2,445
milhões no último mês.
Entre as regiões metropolitanas analisadas, a taxa de desemprego
apresentou comportamento diferenciado. Foi registrada pequena elevação
apenas no Recife, passando de 12,3% para 12,6%. Houve redução no
Distrito Federal (de 12,6% para 11,9%), Fortaleza (de 9,4% para 8,7%) e
São Paulo (de 11,6% para 11,3%). Em Belo Horizonte (de 5,2% para 5,1%) e
Salvador (de 18,8% para 19%), a taxa manteve-se relativamente estável.
Em Porto Alegre, o índice manteve-se em 6,9%.
Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o
desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas
costumam ser diferentes devido aos conceitos e metodologia usados.
Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A PED,
feita pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o número de
desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Na Pesquisa
Mensal de Emprego (PME), do IBGE, não incluí Fortaleza e o Distrito
Federal.
Edição Beto Coura
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