Obama declara estado de emergência em Nova York após passagem do Furacão Sandy
O furacão Sandy varreu a costa leste americana na
noite de segunda-feira matando 26 pessoas nos Estados Unidos e uma no
Canadá, além de inundar e provocar o caos em Manhattan, na cidade de
Nova York, informaram os serviços de emergência.
Diante disso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou situação de emergência para todo o estado de Nova York. Com isso, a partir de agora o estado poderá contar com recursos federais para ajudar as vítimas. O estado de catástrofe também foi decretado em Nova Jersey.
No Estado de Nova York, o Sandy matou cinco pessoas, incluindo um homem de 30 anos atingido pela queda de uma árvore no Queens, revelou um porta-voz do governador Andrew Cuomo. Em Nova Jersey, as duas vítimas fatais também foram atingidas por uma árvore, que caiu sobre um carro no condado de Morris, segundo os serviços de emergência. Duas pessoas morreram na Pennsylvania, uma atingida por árvore e outra no desabamento de uma casa, informaram as autoridades locais. Em Maryland, uma mulher bateu com o carro em uma árvore e faleceu; e na Virgínia Ocidental, outra mulher, de 48 anos, colidiu com um caminhão em meio a uma tempestade provocada por Sandy, informou a polícia.
No Atlântico, na Costa da Carolina do Norte, uma tripulante de um veleiro réplica do HMS Bounty morreu no hospital após ser resgatada no mar e levada a um hospital. O capitão do barco permanece desaparecido. Na cidade canadense de Toronto, mais ao norte, uma mulher faleceu ao ser atingida por um objeto que se desprendeu com o forte vento.
O Sandy tocou a terra na noite desta segunda-feira pela costa de Nova Jersey como ciclone extratropical, com ventos de 130 km/h e deslocando-se a 37 km/h. O olho do fenômeno atingiu as proximidades de Atlantic City, de acordo com o boletim do Centro Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami.
Em Nova York, ao menos 250 mil famílias ficaram sem energia elétrica na noite de segunda-feira na região de Manhattan, informou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva. Vários bairros do sul de Manhattan ficaram sob as águas e sem eletricidade, disse Bloomberg, que pediu à população para permanecer em casa e evitar sair de carro para não prejudicar o deslocamento das equipes de emergência.
Segundo a CNN, o apagão no sul de Manhattan foi provocado pela explosão em uma subestação que entrou em curto devido à inundação do bairro. Dois rios (East e Hudson) transbordaram por fortes ventos e pela chuva torrencial que caiu na cidade e inundaram os túneis adjacentes. O setor de Battery Park, ao sul de Manhattan, foi coberto pelas águas. Além disso, sete túneis do metrô de Nova York ficaram inundados com o aumento do nível das águas.
As forças de segurança fecharam o acesso ao Battery Park e toda a zona próxima a Wall Street ficou deserta, exceto pela presença de carros da polícia, bombeiros e ambulâncias.
Equipes das companhias elétricas trabalhavam sem descansar para bombear água para fora das galerias e restabelecer os serviços, mas milhares de residências permaneciam sem energia. O apagão atingia diversas zonas, incluindo a Universidade de Nova York e alguns hospitais.
No bairro de Chelsea, a fachada inteira de um prédio de três andares caiu, mas sem provocar vítimas, observou a AFP. Vários carros de bombeiros e da polícia fecharam o acesso à Oitava Avenida entre as ruas 14 e 15.
Nova York estava paralisada desde a manhã desta segunda-feira, com a suspensão do sistema de transporte público e o fechamento de tribunais e escolas, além da queda do fornecimento de energia elétrica para milhares de residências. Trezentas e setenta e cinco mil pessoas receberam ordem de evacuação das áreas costeiras da cidade no sul de Manhattan, Brooklyn, Queens e Staten Island.
As autoridades advertiram para os riscos “sem precedentes” do furacão e ordenaram a evacuação de milhares de residentes ao longo da faixa costeira que vai de New England (nordeste) à Carolina do Norte (sudeste), mas apesar dos avisos, apenas 3 mil pessoas procuraram os 76 abrigos colocados a disposição em Nova York.
Por volta das 02H30 GMT (00H30 Brasília) de terça-feira, o vento perdia força e chovia menos em Nova York, o que rebaixou o furacão para a categoria de tempestade tropical, com ventos de 105 km/h.
No Canadá, Sandy deixou mais de 68 mil residências sem energia, sendo 30 mil em Ontario e 38 mil em Quebec, após derrubar árvores sobre as redes elétricas, segundo as companhias provinciais Hydro One e Hydro-Québec.
Em sua passagem pelo Caribe, na semana passada, Sandy deixou 67 mortos, milhares de desabrigados e elevados prejuízos.
Diante disso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou situação de emergência para todo o estado de Nova York. Com isso, a partir de agora o estado poderá contar com recursos federais para ajudar as vítimas. O estado de catástrofe também foi decretado em Nova Jersey.
No Estado de Nova York, o Sandy matou cinco pessoas, incluindo um homem de 30 anos atingido pela queda de uma árvore no Queens, revelou um porta-voz do governador Andrew Cuomo. Em Nova Jersey, as duas vítimas fatais também foram atingidas por uma árvore, que caiu sobre um carro no condado de Morris, segundo os serviços de emergência. Duas pessoas morreram na Pennsylvania, uma atingida por árvore e outra no desabamento de uma casa, informaram as autoridades locais. Em Maryland, uma mulher bateu com o carro em uma árvore e faleceu; e na Virgínia Ocidental, outra mulher, de 48 anos, colidiu com um caminhão em meio a uma tempestade provocada por Sandy, informou a polícia.
No Atlântico, na Costa da Carolina do Norte, uma tripulante de um veleiro réplica do HMS Bounty morreu no hospital após ser resgatada no mar e levada a um hospital. O capitão do barco permanece desaparecido. Na cidade canadense de Toronto, mais ao norte, uma mulher faleceu ao ser atingida por um objeto que se desprendeu com o forte vento.
O Sandy tocou a terra na noite desta segunda-feira pela costa de Nova Jersey como ciclone extratropical, com ventos de 130 km/h e deslocando-se a 37 km/h. O olho do fenômeno atingiu as proximidades de Atlantic City, de acordo com o boletim do Centro Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami.
Em Nova York, ao menos 250 mil famílias ficaram sem energia elétrica na noite de segunda-feira na região de Manhattan, informou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva. Vários bairros do sul de Manhattan ficaram sob as águas e sem eletricidade, disse Bloomberg, que pediu à população para permanecer em casa e evitar sair de carro para não prejudicar o deslocamento das equipes de emergência.
Segundo a CNN, o apagão no sul de Manhattan foi provocado pela explosão em uma subestação que entrou em curto devido à inundação do bairro. Dois rios (East e Hudson) transbordaram por fortes ventos e pela chuva torrencial que caiu na cidade e inundaram os túneis adjacentes. O setor de Battery Park, ao sul de Manhattan, foi coberto pelas águas. Além disso, sete túneis do metrô de Nova York ficaram inundados com o aumento do nível das águas.
As forças de segurança fecharam o acesso ao Battery Park e toda a zona próxima a Wall Street ficou deserta, exceto pela presença de carros da polícia, bombeiros e ambulâncias.
Equipes das companhias elétricas trabalhavam sem descansar para bombear água para fora das galerias e restabelecer os serviços, mas milhares de residências permaneciam sem energia. O apagão atingia diversas zonas, incluindo a Universidade de Nova York e alguns hospitais.
No bairro de Chelsea, a fachada inteira de um prédio de três andares caiu, mas sem provocar vítimas, observou a AFP. Vários carros de bombeiros e da polícia fecharam o acesso à Oitava Avenida entre as ruas 14 e 15.
Nova York estava paralisada desde a manhã desta segunda-feira, com a suspensão do sistema de transporte público e o fechamento de tribunais e escolas, além da queda do fornecimento de energia elétrica para milhares de residências. Trezentas e setenta e cinco mil pessoas receberam ordem de evacuação das áreas costeiras da cidade no sul de Manhattan, Brooklyn, Queens e Staten Island.
As autoridades advertiram para os riscos “sem precedentes” do furacão e ordenaram a evacuação de milhares de residentes ao longo da faixa costeira que vai de New England (nordeste) à Carolina do Norte (sudeste), mas apesar dos avisos, apenas 3 mil pessoas procuraram os 76 abrigos colocados a disposição em Nova York.
Por volta das 02H30 GMT (00H30 Brasília) de terça-feira, o vento perdia força e chovia menos em Nova York, o que rebaixou o furacão para a categoria de tempestade tropical, com ventos de 105 km/h.
No Canadá, Sandy deixou mais de 68 mil residências sem energia, sendo 30 mil em Ontario e 38 mil em Quebec, após derrubar árvores sobre as redes elétricas, segundo as companhias provinciais Hydro One e Hydro-Québec.
Em sua passagem pelo Caribe, na semana passada, Sandy deixou 67 mortos, milhares de desabrigados e elevados prejuízos.
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