Guerra das patentes
Um júri californiano concluiu, em 24 de agosto, que a Samsung roubou
tecnologias usadas pela Apple no iPhone e iPad para criar produtos
semelhantes. E decidiu que a empresa sul-coreana deveria pagar 1 bilhão
de dólares como punição. A Samsung pode apelar, mas é resultado
importante em um processo que durou mais de um ano. A Apple pediu 2,5
bilhões dólares quando abriu o processo, em abril de 2011. A Samsung
respondeu com outro processo, no qual pedia 399 milhões de dólares.
A eventual vitória da Apple trará consequências importantes. A primeira delas, é claro, atinge a Samsung. A empresa certamente não terá problemas em pagar o valor assinalado, mas o custo maior talvez fique por conta da imagem arranhada. Ela arrisca ficar conhecida por roubar ideias alheias, de simplesmente copiar a inovação vista em produtos da concorrência.
Um segundo interessado no desdobramento do caso é o Google. A Samsung é a maior fabricante de smartphones e tablets com o sistema operacional Android. Não é difícil pensar que a Apple mirou a empresa sul-coreana para atingir a grande rival. A obsessão de falecido cofundador da Apple, Steve Jobs, era “destruir o Android”, como contado pelo biógrafo Walter Isaacson.
Jobs mantinha que o Android era um “produto roubado”, reles cópia do sistema operacional iOS. E dizia estar disposto a uma “guerra termonuclear” para defender a Apple. “Vou gastar meu último fôlego caso isso seja necessário e vou gastar até o último centavo dos 40 bilhões que a Apple tem no banco para resolver essa questão.”
A prova de que os gestores da Apple continuam com a mesma obsessão é a empresa também ter aberto processos contra a HTC e a Motorola, também fabricantes de smartphones e tablets que usam o sistema operacional Android.
A Microsoft é a terceira interessada no desenrolar de toda a batalha. “O Windows Phone ficou bem bonito agora”, escreveu Bill Cox, diretor de marketing da divisão de smartphones da empresa, pouco depois da decisão do júri. De fato, é provável que outras fabricantes de smartphones decidam usar o sistema operacional da Microsoft para fugir de qualquer tipo de problema legal com a Apple.
Um bilhão de dólares pode não ser grande coisa para a Samsung, mas seria um valor capaz de liquidar as concorrentes menores.
A grande maioria dos celulares simples é capaz de rodar aplicativos Java. São aparelhos que conseguem acessar sites WAP e é com essas ferramentas que a biNu pretende trabalhar.
O usuário baixa o aplicativo da empresa e tem acesso ao Facebook, ao Twitter, às buscas no Google e a outros serviços. Todas as tarefas que pedem um processador poderoso são feitas por servidores. E a transmissão de dados pode até se dar por uma simples sequência de mensagens de texto.
O aplicativo age como um simples portal. A companhia já tem mais de 4,2 milhões de usuários em mercados na África, além de Malásia, Irã e Estados Unidos.
A eventual vitória da Apple trará consequências importantes. A primeira delas, é claro, atinge a Samsung. A empresa certamente não terá problemas em pagar o valor assinalado, mas o custo maior talvez fique por conta da imagem arranhada. Ela arrisca ficar conhecida por roubar ideias alheias, de simplesmente copiar a inovação vista em produtos da concorrência.
Um segundo interessado no desdobramento do caso é o Google. A Samsung é a maior fabricante de smartphones e tablets com o sistema operacional Android. Não é difícil pensar que a Apple mirou a empresa sul-coreana para atingir a grande rival. A obsessão de falecido cofundador da Apple, Steve Jobs, era “destruir o Android”, como contado pelo biógrafo Walter Isaacson.
Jobs mantinha que o Android era um “produto roubado”, reles cópia do sistema operacional iOS. E dizia estar disposto a uma “guerra termonuclear” para defender a Apple. “Vou gastar meu último fôlego caso isso seja necessário e vou gastar até o último centavo dos 40 bilhões que a Apple tem no banco para resolver essa questão.”
A prova de que os gestores da Apple continuam com a mesma obsessão é a empresa também ter aberto processos contra a HTC e a Motorola, também fabricantes de smartphones e tablets que usam o sistema operacional Android.
A Microsoft é a terceira interessada no desenrolar de toda a batalha. “O Windows Phone ficou bem bonito agora”, escreveu Bill Cox, diretor de marketing da divisão de smartphones da empresa, pouco depois da decisão do júri. De fato, é provável que outras fabricantes de smartphones decidam usar o sistema operacional da Microsoft para fugir de qualquer tipo de problema legal com a Apple.
Um bilhão de dólares pode não ser grande coisa para a Samsung, mas seria um valor capaz de liquidar as concorrentes menores.
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Ainda no assunto telefones e tecnologia, a empresa
australiana biNu quer providenciar aos usuários de telefones mais
simples a mesma experiência tida por donos de smartphones.A grande maioria dos celulares simples é capaz de rodar aplicativos Java. São aparelhos que conseguem acessar sites WAP e é com essas ferramentas que a biNu pretende trabalhar.
O usuário baixa o aplicativo da empresa e tem acesso ao Facebook, ao Twitter, às buscas no Google e a outros serviços. Todas as tarefas que pedem um processador poderoso são feitas por servidores. E a transmissão de dados pode até se dar por uma simples sequência de mensagens de texto.
O aplicativo age como um simples portal. A companhia já tem mais de 4,2 milhões de usuários em mercados na África, além de Malásia, Irã e Estados Unidos.
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