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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Grupo islâmico ameaça Olimpíadas na Rússia

Grupo islâmico ameaça Olimpíadas na Rússia

Jornal de Brasília - 20/01/2014
 


O grupo militante islâmico Vilayat Dagestan no Cáucaso do Norte, na Rússia, assumiu a responsabilidade neste domingo por dois atentados suicidas realizados na cidade de Volgograd no mês passado. O grupo também postou um vídeo ameaçando atacar as Olimpíadas de Inverno de 2012 em Sochi.
Os ataques em Volgograd deixaram 34 pessoas mortas e intensificaram os temores sobre a segurança antes da realização dos Jogos de Inverno, prevista para fevereiro.
No vídeo, dois homens falando russo, identificados como Suleiman e Abdurakhman, alertaram o presidente Vladimir Putin que "se você realizar as Olimpíadas, nós daremos a você um presente pelo o sangue muçulmano inocente que foi derramado ao redor do mundo: no Afeganistão, na Somália, na Síria". E acrescentaram que "para os turistas que vierem, haverá um presente também".

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CHINA E RÚSSIA VETAM SANÇÕES A ASSAD E ÊXODO CRESCE NA SÍRIA

CHINA E RÚSSIA VETAM SANÇÕES A ASSAD E ÊXODO CRESCE NA SÍRIA

CHINA E RÚSSIA VETAM SANÇÃO À SÍRIA
O Estado de S. Paulo - 20/07/2012
 

A Rússia e a China vetaram ontem uma resolução que abriria o caminho para sanções ao regime de Bashar Assad. A proposta tinha o apoio dos EUA e seus aliados europeus no Conselho de Segurança da ONU. Foi a terceira vez que Moscou e Pequim usaram seu poder de veto no órgão decisório máximo das Nações Unidas. A moção recebeu 11 votos a favor, além de abstenções de Paquistão e África do Sul.
Representantes dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros países consideraram lamentável a decisão russa e chinesa - num sinal claro de que, mesmo após um ano e meio de levantes na Síria e ao menos 17 mil mortos, segundo os rebeldes, a comunidade internacional continua dividida. Caso não seja votada até hoje uma resolução de emergência para pelo menos prorrogar a missão dos observadores da ONU na Síria, que começou há 90 dias, os 300 integrantes precisarão se retirar do país amanhã e não haverá mais monitores independentes para acompanhar o conflito.
"Os dois primeiros vetos da Rússia e da China foram muito destrutivos, mas o veto de agora foi ainda mais perigoso e deplorável", disse a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice. A diplomata ainda qualificou de "paranoico" o argumento de que a resolução autorizaria uma intervenção militar. "São apenas ameaças de sanções", afirmou.
O representante britânico na ONU, Mark Grant, também adotou um duro discurso ao acusar chineses e russos de "colocarem seus interesses nacionais acima da vida de milhões de sírios". "O efeito de suas ações é a proteção de um regime brutal."
O texto previa a prorrogação da missão observadora da ONU e a implementação de um plano de transição política proposto pelo ex-secretário-geral da entidade e mediador do conflito, Kofi Annan, com a inclusão do Artigo 41 do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que prevê as sanções. Elas seriam aplicadas caso o governo sírio não cumprisse as determinações da resolução.
A Rússia e a China concordam com a primeira parte, mas discordam das ameaças ao regime.
Na avaliação de Moscou e Pequim, o Ocidente não quer apenas ameaçar com sanções.
O objetivo seria, segundo os dois países, abrir espaço para o Artigo 42, que permite intervenção militar, no futuro, como aconteceu na Líbia no ano passado. Além disso, os dois países também acham que a oposição deveria ser responsabilizada pela violência.
"Nós não podemos aceitar um documento que abre caminho para uma pressão por um maior envolvimento militar externo em assuntos domésticos sírios", disse o embaixador da Rússia na ONU, Vitali Churkin. A China acrescentou que a resolução basicamente adotava "o lado da oposição em um conflito descrito como guerra civil por entidades como a Cruz Vermelha".
No texto, apenas o regime seria alvo de sanções. Não há menção aos opositores nessa proposta.
De acordo com a resolução, "se as autoridades sírias não cumprirem o Parágrafo 5 (implementando as determinações do plano Annan aprovadas nas resoluções 2.042 e 2.043, que passaram por unanimidade neste ano) nos próximos dez dias, então será necessário impor imediatamente medidas do Artigo 41 da Carta da ONU (sanções)".
Para os EUA e os europeus, Assad descumpriu as resoluções anteriores, que não continham ameaças justamente pela oposição de Moscou e Pequim. Dessa forma, um texto novamente sem as pressões seria ineficaz para forçar o regime sírio a adotar as determinações do Conselho de Segurança.
A Rússia propôs uma resolução para prorrogar a missão de observadores por 30 dias, mas não houve o apoio de nove países necessários para ser colocada para votação. Se não houver um acordo hoje, os observadores terão de se retirar.
Um novo texto elaborado pelos britânicos poderia ser aprovado em caráter emergencial hoje para evitar um colapso total das negociações na ONU. Susan Rice, dos EUA, indicou que talvez seja melhor esquecer o conselho.
Outros diplomatas ocidentais eram menos céticos e achavam que o cenário poderia mudar, citando o apoio da Índia à resolução. Em iniciativas anteriores, os indianos optaram pela abstenção, posicionando-se com a China e a Rússia.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rússia insiste em buscar saída negociada com a Síria para evitar sanções e intervenção externa

Rússia insiste em buscar saída negociada com a Síria para evitar sanções e intervenção externa

16/07/2012 -

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

O governo do presidente da Rússia, Vladimir Putin, vai insistir na Organização das Nações Unidas (ONU) em buscar um acordo com as autoridades sírias para evitar uma intervenção externa. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, disse hoje (16) que há esperança de se obter um consenso entre as autoridades estrangeiras e russas. Os russos, aliados dos sírios, querem evitar a imposição de sanções e a intervenção externa na região.
O emissário especial da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, reuniu-se hoje com Lavrov e também com Putin. O único assunto em discussão é a crise na Síria, que já dura 16 meses, e matou mais de 16 mil pessoas, inclusive crianças e mulheres.
Os representantes dos países ocidentais propuseram no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução que determina sanções diplomáticas e econômicas à Síria, se o governo do presidente Bashar Al Assad não cumprir, em dez dias, as exigências como o fim do uso de armas pesadas.
Lavrov defende ainda que o Irã e a Arábia Saudita também participem da solução da crise síria. "Consideramos que a Arábia Saudita e o Irã, por razões conhecidas, têm influência na situação”, disse ele. “Todos compreendem que é preciso conversar com o Irã e a Arábia Saudita, o que Kofi Annan faz [negociar com líderes internacionais] seria mais útil, se eles estivessem à mesa das conversações e ajudassem a elaborar soluções viáveis."

Edição: Talita Cavalcante

segunda-feira, 5 de março de 2012

Eleito presidente da Rússia sob protestos, Putin diz que eleições foram abertas e honestas

Eleito presidente da Rússia sob protestos, Putin diz que eleições foram abertas e honestas

05/03/2012 


Renata Giraldi*

Repórter da Agência Brasil

Sob protestos e suspeitas, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, venceu as eleições presidenciais no país. Em discurso, ele disse que saiu vitorioso de forma  ''aberta e honesta''. Com 99% dos votos apurados, os resultados indicam que ele conquistou cerca de 64% dos votos. Mas a oposição informou que a eleição foi marcada por fraudes e convocou manifestação para hoje (5).
O segundo colocado nas eleições, o comunista Gennady Zyugannov, que ficou com 17,9% dos votos, condenou o resultado. De acordo com ele, o resultado mostra que a eleição foi ''injusta e indigna''.
Pouco depois de as pesquisas de boca de urna terem indicado a vitória, Putin fez uma aparição pública ao lado do atual presidente, Dmitry Medvedev, e agradeceu aos eleitores. ''Eu prometi que iríamos vencer e nós vencemos. Glória à Rússia'', disse Putin. ''Nós vencemos uma batalha aberta e honesta. Provamos que ninguém pode nos obrigar a fazer qualquer coisa''.
Ao assumir a Presidência da Rússia, Putin está cercado pela expectativa de promover mudanças no cenário político. O bilionário Mikhail Prokhoro, um dos candidatos da oposição, disse estar preocupado com possíveis violações ocorridas nesta disputa eleitoral. Ele preparou um dossiê sobre o assunto.
Segundo a organização não governamental (ONG) russa Golos, que recebe dinheiro de norte-americanos e faz o monitoramento de eleições na Rússia, o premiê conquistou pouco mais de 50% dos votos. A ONG informou ainda ter recebido inúmeras denúncias de que eleitores teriam depositado várias cédulas eleitorais.

*Com informações da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto